A pressão é grande: o Brasil está aumentando seu mercado consumidor. Essa alta necessita ser acompanhada de crescimento na infraestrutura: mais escolas e melhoria na educação; mais portos e melhor infraestrutura de escoamento da produção; mais investimentos em energia (elétrica, petróleo, gás).
Caso esse crescimento estrutural não se inicie de fato em 3 anos, haverá forte pressão inflacionária, porque o governo não poderá conter a demanda com aumento da taxa de juros, já que a relação dívida/PIB começa a ficar preocupante. O preço da energia elétrica tenderá a aumentar, já que consumo residencial e produção estarão no limite das geradoras; preço de combustíveis também serão pressionados, principalmente se China continuar aumentando sua demanda por petróleo.
A única alternativa saudável para o país é desamarrar as travas (burocráticas, principalmente) e deixar o fluxo de capitais externos investir na produção do país.
Caso não cresça adequadamente, há opções amargas e indesejáveis: refrear a inflação com alta dos juros (alimentando o deficit público) e/ou com valorização cambial, para aumentar importações (opção inviável por causa do deficit na balança comercial).
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