Há certo otimismo no mercado, apesar da queda dos últimos dias, mas há os pessimistas de sempre... Ou serão realistas? Eles enxergam coisas que nós não vemos?
Neste artigo publicado pela Bloomberg em 05/01/2010, Stephen Roach lista 4 razões para "ficarmos céticos" diante da recuperação econômica. Umas delas é que a crise financeira ainda não acabou e, segundo o FMI, existem cerca de US$ 3,4 trilhões em ativos tóxicos em circulação no mundo, cuja marcação a mercado só foi feita para metade (ou seja, US$1,7 trilhões andam sob suspeita).
Esta notícia, publicada pelo Yahoo em 06/01/2010, diz que o setor de serviços nos EUA está se recuperando, e que o varejo tende a se recuperar também , mas ainda não estão contratando empregados como antes.
E para piorar o cenário para 2010, essa notícia publicada em 06/01/2010 diz que "Paul Krugman, prêmio Nobel de economia, acredita que a economia dos Estados Unidos tem uma grande probabilidade de sofrer uma nova recessão no segundo semestre de 2010 mesmo após os diversos indicadores econômicos recentes mostrarem recuperação. O coro é reforçado por Joseph Stiglitz, outro premiado com um Nobel em economia. Para ele, com a retirada dos estímulos econômicos por parte do governo norte-americano, a economia não terá força suficiente para crescer. Krugman acredita que o consumo das famílias norte-americanas tem muito mais haver com a saúde do setor imobiliário do que com a bolsa de valores, negando assim a idéia de que a retomada nos preços dos mercados acionários representam uma virada. Ambos acreditam que com o fim dos estímulos artificiais governamentais o nível de desemprego volte a crescer".
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