O Rei das Blue-Chips!

O Rei das Blue-Chips!
O objetivo deste blog é de mostrar opiniões sobre o mercado de ações no Brasil.

15/09/2010

IDNT3 : um mico cujo sócio é o famoso Eike Batista.


Estava analisando uns micos e lembrei da Idéias Net. A Centennial, empresa do Mr. X, detém 13,6% desse mico.
Observe o gráfico dela e verá uma imensa queda. Em 2001 valia 12,40, hoje vale cerca de 3,50. Um micaço. Quem comprou na IPO e praticou o "buy and forget", experimentou o KISS OF DEATH para seu rico dinheirinho.

Seus balanços também só mostram prejuízos, mas os endinheirados sócios sempre aumentavam capital, impedindo PL negativo e mantendo viva a empresa, mas diluindo o capital em prejuízo de minoritários.
Não me cheira bem esse mico.

Mas o lance é que atualmente o Brasil precisa mesmo crescer e com isso levará o setor de informática junto.
Para quem gosta de micos, pode ser uma boa especular, mas a empresa não tem bons fundamentos. Entretanto, seu faturamento vem crescendo de forma consistente, indicando que seu mercado e seus investimentos podem estar em ponto de inflexão para trazer o esperado retorno.
Parece ser uma empresa explosiva: na hora que ela acertar um bom investimento, ou se vários começarem a lucrar bastante, pode acontecer o KISS OF ANGELS e assim trades mamão com açucar para comprados.
Uma empresa que faz parte dessa holding e que pode dar bons lucros no futuro é NetMovies, que vende filmes pela internet. Outro aspecto positivo para IDNT3 é que, caso venha a ser vendida, há 100% de tag-along.

Essa é para o FabianoGenio e sua MICO X S.A.,  KKKKKKK.

8 comentários:

  1. video dos micos...
    muito bom kkkk

    http://www.youtube.com/watch?v=uQ1zQzUXBCM&feature=related

    ResponderExcluir
  2. O que fazer? Ou, o que eu vou fazer

    Por Marcos Elias
    Há 2 anos os homens de ações têm enfrentado dificuldades em rentabilizar, em Reais, o capital investido em bolsa. A crise deflagrada por Paulson em 2008 agiu como uma bomba atômica sobre as gestoras pequenas e médias focadas em renda variável.

    As economias centrais ainda estão em frangalhos, enquanto nós, brasileiros, temos assistido, abestalhados, a um crescimento autista e exuberante da economia doméstica.

    Se fosse o Brasil uma ação, teríamos um dos balanços mais saudáveis do mundo. Mas e daí? Isso se refletirá em apreciação dos valores mobiliários? Todos os dias passo os olhos pelos principais jornais norte-americanos, e o que posso perceber são rápidas notícias marginalmente boas (como a melhora discreta em um índice econômico qualquer) entremeadas por profundas e importantes dúvidas, como se o Congresso confrontará a China, impondo-lhe tarifas sobre suas exportações. Congresso não é o mercado financeiro, e eles também tem lá seus Tiriricas, capazes de tudo, movidos pela falsa crença de que pior não fica.

    Outro dia, não faz muito tempo, me entristeci ao ler um artigo publicado no FT e que nos retrata a situação da classe média americana: engordados durante 30 anos com crédito abundante, despreparados, eportanto, sem capacidade de agregar valor, endividados e presos nas armadilhas que bairros arborizados e V8 representam àqueles que não tem dinheiro para morar ou comer.

    A “bicicleta” que rodava há alguns anos atrás, aquela em que a China exportava deflação aos americanos, que, por sua vez, lhes compravam suas bugigangas a crédito, e, em troca, tinha seus déficits financiados pela compra chinesa de títulos americanos, se estrumbicou no chão e – tal foi o tombo – não se pode nem consertar. A confiança, o emprego e o crédito do americano sumiu.

    Qual é a nova bicicleta global? Fecho os olhos e não consigo conceber uma economia americana baseada na manufatura de baixo valor agregado para exportação. Até a demência senil de Fidel Castro, que lhe emprestou uma certa lucidez transitória, fez-lhe a boca balbuciar uma dúvida: “O modelo cubano não funciona mais”. E eu, confesso: estava quase convencido de que um país onde ainda se recarrega caneta BIC e que vende as ancas largas de suas mulatas em sórdidos conventilhos pudesse ser um modelo simples e útil para o Século XXI. Fidel e eu estamos em dúvida.

    ResponderExcluir
  3. Mas então eu preciso de um raciocínio muito simples em que me apoiar. É o que me demandam nos almoços infinitos: “em que você, administrador dos meus recursos, acredita?”. E, enquanto o prato esfria, sondo as infinitas reentrâncias do cérebro a procura da convicção:

    “A Dilma está eleita. Com chances de fazê-lo no primeiro turno. Não há Serra no Rio. Não há Serra no Nordeste. Estou convencido também que o próximo Ministro-Chefe da Casa Civil será o Palocci, que é o representante do mercado de capitais. Ele arrecadou muito com isso, e não trairá quem os fizer permanecer no poder. No Brasil, não há direita ou esquerda, só dianteira e traseira, e há sim a pauta da oposição e a pauta do poder.

    O objetivo do PT no poder é um só: manter-se no poder, preservando suas forças. O que se espera do Palocci é que traga benefícios a uma única rua no Brasil inteiro. A Faria Lima. Prometeu nos transformar em uma London City trigueira, e ainda esperamos a total conversibilidade cambial. In Palocci and in Bovespa we trust para nos inserirmos no centro nervoso do mercado de capitais mundial. Ao contrário do Serra, a Dilma, para “mexer” no câmbio, vai mexer nas taxas de juros (o Serra o faria diretamente sobre o câmbio, esse mal-disfarçado tanque da segunda guerra, de 42), e teremos juros reais de 3% em 1 ano.

    Se tomarmos uma bolsa sem Petrobras (que, para mim, estará morta por meia década para o mercado de capitais que nos interessa), seu caminho natural é subir, nesta empolgação, e também porque estamos de castigo há mais de 2 anos (e quando todos querem, acontece), por 6 meses.

    A bolsa vai nos apunhalar, irrisão, com 50% de alta em um intervalo ridiculamente curto. E lá do alto, tendo feito poucos ricos, como lhe é de costume, do alto dos 90 ou 100 mil pontos, jazerá seu corpo, até o final do primeiro mandato Dilma”.

    Todos, à mesa, me olham. O filé de badejo espuma uma gordura espessa e clara, intocado no meu prato. “E posto que seu cenário é de uma alta aguda das ações, como pretende se posicionar para aproveitar desta alta?”, arrisca um cliente, buscando, com os olhos, a aprovação à pergunta entre os companheiros.

    ResponderExcluir
  4. “Estou em Inepar, e vou ficar. Não quero, mas também não posso sair desta posição de uma hora para outra. Após o período de subscrição, a ação anda, mas mesmo depois disso, não vendo. O que emperra as ações é o balanço incompreensível da companhia, e vejo isso mudar. Sei que estão cansados da história, mas é minha convicção. Quem sabe não convencemos o Atilano a listar IESA, que nas minhas contas vale US$ 1,8 bilhões, oferecendo o equivale a um market cap de Inepar em ações da IESA aos Ineparistas. Quem sabe?!

    Teremos alguma exposição à Ecodiesel, que deve se beneficiar politicamente. No demais, tudo é novo. Não sei porque GGBR3/GOAU3 está tão barata e por isso pretendo comprar um belo lote do ativo. Vou comprar umas calls fora do dinheiro de OGX, barateando-as com vendas gordas, esperando o farm-out. Estou e fico em Brasil Brokers. O Banco do Brasil está mal posicionado crédito imobiliário, e deve se associar com a companhia. Tenho Dasa porque entendo que a margem deverá disparar no curto prazo, mas, no longo, tende a ser uma low cost, absorvida pelo Fleury. Eztec para mim é o lugar para se estar em real estate porque está focada na cidade de São Paulo, tem essa expertise de conhecer SP e seu zoneamento como ninguém.

    Ademais, meu feeling é que consigam aprovar mais projetos do que o contemplado uniciamente para o terceiro trimestre. Sou comprador de Cosan, porque acho que vai digerir bem os ativos da Shell. CSN compro porque acredito em Mina de Casa de Pedra. BMF é a porrada, e isso se dará com high frequency e aumento dos cadastros em Bolsa. Triunfo é a minha cara: small cap, vai fazer uns R$ 400 MM de Ebitda num futuro próximo e tem gente boa despertando para o papel.

    É isso que tenho a oferecer”.
    Os pratos agora estão cheio de doces e a mesa recheada de cafés.

    Um ex-politécnico, nascido em 1922, concentra a voz e me oferece alforria:

    “Ok, meu caro Elias. Um homem é aquilo que ele faz. Estou satisfeito e os senhores?”.

    Todos aquiescem. Aquilo acabou. Posso andar duas quadras, e fumar algo.

    ResponderExcluir
  5. “Estou em Inepar, e vou ficar. Não quero, mas também não posso sair desta posição de uma hora para outra. Após o período de subscrição, a ação anda, mas mesmo depois disso, não vendo. O que emperra as ações é o balanço incompreensível da companhia, e vejo isso mudar. Sei que estão cansados da história, mas é minha convicção. Quem sabe não convencemos o Atilano a listar IESA, que nas minhas contas vale US$ 1,8 bilhões, oferecendo o equivale a um market cap de Inepar em ações da IESA aos Ineparistas. Quem sabe?!

    Teremos alguma exposição à Ecodiesel, que deve se beneficiar politicamente. No demais, tudo é novo. Não sei porque GGBR3/GOAU3 está tão barata e por isso pretendo comprar um belo lote do ativo. Vou comprar umas calls fora do dinheiro de OGX, barateando-as com vendas gordas, esperando o farm-out. Estou e fico em Brasil Brokers. O Banco do Brasil está mal posicionado crédito imobiliário, e deve se associar com a companhia. Tenho Dasa porque entendo que a margem deverá disparar no curto prazo, mas, no longo, tende a ser uma low cost, absorvida pelo Fleury. Eztec para mim é o lugar para se estar em real estate porque está focada na cidade de São Paulo, tem essa expertise de conhecer SP e seu zoneamento como ninguém.

    Ademais, meu feeling é que consigam aprovar mais projetos do que o contemplado uniciamente para o terceiro trimestre. Sou comprador de Cosan, porque acho que vai digerir bem os ativos da Shell. CSN compro porque acredito em Mina de Casa de Pedra. BMF é a porrada, e isso se dará com high frequency e aumento dos cadastros em Bolsa. Triunfo é a minha cara: small cap, vai fazer uns R$ 400 MM de Ebitda num futuro próximo e tem gente boa despertando para o papel. É isso que tenho a oferecer”.
    Os pratos agora estão cheio de doces e a mesa recheada de cafés.
    Um ex-politécnico, nascido em 1922, concentra a voz e me oferece alforria:
    “Ok, meu caro Elias. Um homem é aquilo que ele faz. Estou satisfeito e os senhores?”. Todos aquiescem. Aquilo acabou. Posso andar duas quadras, e fumar algo.

    ResponderExcluir
  6. Vc é por acaso o AMstalden lá das crianças e loucos do EmBURRIcus?

    Li esse texto no blog do EMbURRicus. O cara tá comprado em INEP4 a uns 11,00 desde 1990 e tá louco para vender.

    Enquanto vcs falam abobrinhas aqui, os papiros de que falei no blog NETC4, PMAM3 e IDNT3 só sobem.

    Batam palmas para o REI DAS BLUE CHIPS! KKKKK

    ResponderExcluir
  7. Valentim,nunca comprei IDNT3,pois sempre a vi por cerca de 3 reais.Mas teve uma epoca que andou a 6.É a mesma coisa de PMAM3,para quem comprar paradinha,uma otima.

    ResponderExcluir