O Rei das Blue-Chips!

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O objetivo deste blog é de mostrar opiniões sobre o mercado de ações no Brasil.

29/08/2012

O crash e o Ibovespa: comprar ou vender ?

10 comentários:

  1. Mey Rey,o

    O texto de cabra Lemos "agregou" bastante....

    Bastante vezes, o tal "agregou", inclusive... kkkk


    Mas o que nos "agrega" de verdade aqui em voço reino são os seus originais textos, Majestice!

    Por favor.... agora que nos viciastes com suas parábolas, não é justo que nos deixe a míngua!

    kkkk

    El Gnomo de Itapira, o "agregado" real

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    1. Eheheh, ok, Gnomo, de fato preciso voltar a escrever mais.

      E quase que eu cito o blog da Empiricus, que publicou ontem um bom texto sobre o bliss point, dê uma olhada lá.

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  2. Mey Rey

    Quando um cabra maxo-financista começa a falar em "bliss point" é que ele já está a 5 minutos de cair de boca no "kiss point"

    uauauaua

    El Gnomo Sólove

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    1. Acho que esse assunto do bliss point é importante. Vc que foi à Europa recentemente deve ter percebido o monte de gente que vive de renda, de herança, e tem pequenos negócios para ganhar um troco a mais. Lá eu acho que o bliss point é bem identificável, até porque o povo europeu, em geral, não investe muito em bolsa, o que reflete a falta de ganância (bliss point na veia).

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  3. Mey Rey...

    Isso de "perceber" sem mesurar com dados concretos é meio que ponderar no vazio, rs

    Um monte de gente na europa de vive de herança? Como sabemos disso? Talvez o número significativo de idosos na europa traduzam, sim, um monte de gente vivendo de aposentadoria. E talvez (muito talvez...) um número considerável de "agregados" (pqp, essa expressão vai pegar... kkk) familiares talvez se encostem nas rebarbas do vovô e da vovô. Mas isso é meio um chute gnômico tirando uma linha através dos dados concretos de desemprego da população ativa.

    E pequenos negócios não são fonte segura de ganhar um troco. Muito pelo contrário. Pequenos negócios são tradicionalmente dificeis de se capitalizarem pra irem mantendo a bicicleta equilibrada; diferente de grandes empresas. E todo governo sempre ajuda a segurar uma empresa de porte nas crises,enquanto os pequenos é o que se aqui é igual por lá: portas cerradas ou o dono sozinho atrás do balcão deprimido. Negócio pequeno é mais arriscado que grande em termos de sobrevivencia. Uma coisa é certa: é mais fácil perder todo o seu investimento numa padaria de esquina do que numa empresa de bolsa. Claro, estamos falando de investimento em empresas, negócios... E não investimentos em geral.

    E dizer que eles não investem em bolsa? Falta de ganancia? Precisariamos também de dados. Aqui sabemos que é baixo. O peso maior vem do investidor institucional estrangeiro. Mas é lá? é igual? A conferir....

    Não vejo bliss point no europeu. Vejo somente estabilidade institucional: o cabra vai pro café na segunda-feira à tarde pra ler um livro e fumar uma cigarreta, porque as necessidades básicas de um europeu médio (sem ser imigrante ilegal, é claro...) são mais ou menos asseguradas pelos Estados. Ou seja, vc pode estar na corda bamba, mas qualquer coisa tem uma "rede" lá embaixo pra te amparar antes de se esborrachar no picadeiro... kkkk

    Agora junte-se a desemprego: falta de alimentação mínima, falta de moradia decente, falta de atend. médico e um lazerzinho qualquer... e depois me conta sobre um europeu de boina "feliz e paciente" tomando café de 3 euros sentado na esquina lendo romance barato e comprando cigarro satisfeito com a vida ou a realidade que o cerca.

    Isso é papo pra boi dormir: pasteurização de tipos humanos pra se justificar variações de teorias tolas, coisa que já caiu em desuso intelectual desde o séc XVIII como os devaneios Rosseau sobre o "bom selvagem"

    hohoho

    El Gnomo para Vereador
    ue ainda estamos longe

    Falta de ganancia?

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    1. Eheheh, boa Gnomo.

      De fato, é difícil mesmo inferir bliss point na Europa sem dados. Mas sobre a bolsa, eu li em algum lugar por aí que em geral os europeus aplicam em bolsa muito menos que os americanos e gostam mesmo é de títulos públicos, como no Brasil, apesar das baixas taxas de juros lá, se comparadas à brasileira.

      Veja só: vc falou que sentiu estabilidade institucional na Europa, coisa que nem precisa de ir lá para perceber. Essa estabilidade não leva a um bliss point geral? O europeu médio se contenta com "pouco", que, para a maioria dos brasileiros, é muito.
      O europeu médio (talvez cerca de 40%% da população) tem acesso a diversões e lazer só acessíveis ao brasileiro de classe média-alta (em torno de 10% do Brazuca). Esse pode ser o centro da crise européia, porque a estabilidade gera acomodação, que no futuro desemboca em baixo crescimento do PIB.

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  4. Ahá, Mey Rey!

    Agora tocastes num ponto compricado! kkkkkkkk

    O volume de imigrantes por lá (asiáticos e árabes principalmente) está muito, mas muito alto mesmo. Visível aos olhos. Portanto a tal "estabilidade institucional" do europeu médio pode começar a água...

    E isso que o europru "ainda" trm atualmente não é "pouco", nãoooo! É muito, muito mesmo. Por isso o tal volume de imigrantes ilegais.

    Quem se contenta com "pouco", na verdade, é o brasilenho, rs

    O brasilenho não tem nem a mínima noção do que seja o "mínimo" que em tese teria direito. Mas ái já é papo por horário eleitoral... kkkkk

    A questão não passa por acomodação. Também passa por muitas outras questões que envolvem a inviabilidade de empreendimentos graças a leis ambientais rigorosas, leis trabalhistas impraticaveis, impostos altos e etc e tal.

    Falar em europeu médio acomodado, latinos e árabes ladrões e indolentes, asiáticos robotizados e sem alma ou americanos endemonizados é aquilo que eu falei: pasteurizaçôes, simplificações grosseiras pra se criarem falsos mitos que justifiquem teorias vazias de realidade ou mesmo "humanidade".

    E tenho dito

    El Gnomo para Presidente!



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    1. Gnomo, seu post anterior foi tão bom que fiz um novo post sobre ele, veja.

      Sobre essa imigração, eu mesmo já percebi, quando conversei com europeus em Bonaire, em 2009. Os caras estavam putos com os pequenos roubos feitos por imigrantes do leste europeu.
      Ao mesmo tempo, o cara com quem eu conversava era um pequeno produtor artístico na Holanda. Aqui no Brasil esse cara não teria a mínima condição de ir a um resort no Caribe. Mas lá na Holanda o cara tem uma pequena empresa e parece que vai muito bem.

      Mas sobre isso eu já penso o contrário. Se um pobre quer emigrar, ele vai para onde? `Para onde ele acha que tem riqueza, estabilidade. Então, neste aspecto, o bliss point europeu é positivo.

      E aí que entra o aspecto perigoso do bliss point: se essa estabilidade contribui para acomodação e queda, ou para acomodação e posterior retomada.

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  5. Mas é claro que "estabilidade institucional" e riqueza são coisas posivitas, Mey Rey!

    Mas isso tem um custo alto e um ponto de equilibrio como numa balança de dois pratos delicadissimo.

    Bliss point não é só uma "atitude", tipo cena de comercial de desodorante ou de jeans.

    Não podemos e nem devemos querer a pasteurização humana. Mas enquanto houver desigualdades e diferenças de oportunidades tão profundas e injustas ao redor do planeta, qualquer discussão se o bliss point do europeu é bom ou é ruim pro futuro europeu é quase a mesma coisa que discutir quem surgiu primeiro: o ovo ou a galinha. O humano é versátil, criativo e imprevisível. Sozinho e na necessidade um humano é mais perigoso que uma colméia de leões famintos... kkkkk

    El Gnomo para Aitolá

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    1. Realmente, Gnomo, tu estás inspirado. Palmas do Rei das Blue Chips!

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