O Rei das Blue-Chips!

O Rei das Blue-Chips!
O objetivo deste blog é de mostrar opiniões sobre o mercado de ações no Brasil.

28/01/2014

Irresistíveis "shares" do Facebook (10)

1 - Depois de vários anos, finalmente descobri!!

"Os quatro fantasmas no pacman são programados para agir de forma diferente, vermelho para perseguir você, rosa apenas tenta se posicionar de alguma maneira, azul tenta uma emboscada e o laranja é aleatório."

E viva o Facebook! Não é à toa que está cotado a US$ 54,00 por ação na Nasdaq, o que dá uma capitalização de mercado de US$ 134 bi, o dobro da VALE S.A., de US$ 67 bi.

2 - Verdade:


3 - É vero:


4 - It is true:



26/01/2014

Análise da B2W (BTOW3) e os efeitos do aumento de capital de 01/2014

Relatório de Análise de B2W Companhia Digital (BTOW3), analisando os balanços de 2007 a 09/2013.

44 páginas. Clique aqui para acessar.

Considera os efeitos futuros após o aumento de capital de 2,3 bi de 01/2014; estimativa de novo PL, VPA, lucratividade, dividendos futuros e outros aspectos.

Profunda e completa análise, abordando os aspectos internos (balanços e dados operacionais), de mercado e perspectivas futuras. Vários gráficos e quadros explicativos.
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24/01/2014

Bill Gates é derrotado em apenas 9 movimentos em uma partida de xadrez

Mas foi derrotado pelo atual campeão mundial, o Grande Mestre Magnus Carlssen.

A lição do vídeo abaixo: não perca seu tempo com joguinhos tolos. Invista no que interessa: aumentar sua conta bancária. Nesse jogo, Gates é O Grande Mestre, eheheh.


Análise dos Fundamentos de ALUPAR (ALUP11), até ITR de 09/2013

Relatório de Análise de Alupar Investimento S.A. (ALUP11), abordando os balanços de 2008 até ITR de 09/2013. 

51 páginas. Clique aqui para acessar.

Profunda e completa análise, abordando os aspectos internos (balanços e dados operacionais), de mercado e perspectivas futuras. Vários gráficos e quadros explicativos.

15/01/2014

Quem quer inflação alta é o governo, que é o único que pode controlá-la

Vejo por aí notícias dizendo que o Tombini está preocupado com a inflação alta, porque estaria muito acima do centro da "meta" (que meta?); que o governo não está conseguindo controlá-la.

Eu fico pasmo como esses "economistas" parecem não entender nada de economia.

Então neste texto vou derrubar argumentos que a mídia vive divulgando nestes dias:

1 - O governo quer baixar a inflação: ERRADO.

2 - A culpa pela alta da inflação é dos consumidores: ERRADO.

3 - A culpa pela alta da inflação é por causa do tomate, da carne, da gasolina, que provocam altas em certas épocas e pressionam o índice para cima: ERRADO.

4 - Aumentar a SELIC induz a queda da inflação. ERRADO.


Por que todas as afirmações estão erradas? Vamos às respostas.

Quem quer AUMENTAR a inflação é o governo. O motivo é simples: quanto ele aumenta a SELIC, todos os preços da economia tendem a subir, porque taxa de juros é um custo para todos os agentes econômicos e, no fim da cadeia, desembocam nos preços.

O governo quer aumentar o juros por alguns motivos:

a) quer INIBIR o desenvolvimento econômico do Brasil. Sim, isso mesmo. É bem simples o motivo. No Brasil, a maior parte da população não tem poder de consumo. Se o Brasil desenvolver muito bem sua infraestrutura ( = investimentos), a produção nacional (muito focada em agricultura e metais básicos) tende a ser, na maior parte, exportada.

Ideologicamente, o governo que impedir que o Brasil seja eminentemente exportador de minérios e comida, porque, como a população tem baixa renda, isso iria encarecer os produtos aqui dentro, já que os outros países iriam levantar os preços por ter renda per capita maior.

Esse é um dos motivos pelos quais a manga (que no Brasil nasce facilmente) é mais barata nos EUA do que no Brasil, dentre vários outros produtos.


b) Aumentando a taxa de juros, o governo atrai investimentos, mesmo que seja para aposentados japoneses aplicar na caderneta de poupança brasileira ou para especuladores ricos americanos fazerem carry trade (tomar empréstimos nos EUA a 2% ao ano e aplicar na renda fixa brazuca a 9% ao ano + ganho de variação cambial).

Com essa entrada de recursos, o governo pode gastar perdulariamente. Mesmo que isso seja roubo e crime administrativo, o dinheiro entra na economia e acaba remunerando os trabalhadores. Assim, há uma tendência de aumento da renda, principalmente da baixa renda.

Nessa manobra, o governo ganha tempo: aumenta a renda, mesmo que seja por meios vis, e assim pode permitir aumento do PIB  e de algum investimento em infraestrutura, mesmo que baixo e insuficiente.


c) Com os itens "a" e "b" acima, os preços no Brasil sobem muito. Quem vive na Itália, EUA, sabe que os preços brasileiros são altíssimos. Mas o governo se beneficia, já que aumento de preços significa aumento de impostos. Assim, custeia parte de sua pesada conta financeira para pagar os juros.

Com preços altíssimos, há também outro importantíssimo efeito que o GOVERNO QUER MUITO: LIMITAR O CONSUMO!

SIM, O GOVERNO QUER QUE O CONSUMO NO BRASIL SEJA BAIXO, apesar de toda mídia dizer o contrário.

O motivo está nos itens "a" e "b". SE o consumo interno no Brasil fosse alto, demandaria naturalmente mais investimentos (como já disse, o governo quer crescer, mas a taxas baixas para esperar a maturação do mercado consumidor interno). Assim, com preços altos, muitas pessoas não consomem e é por isso que a caderneta de poupança bate recordes todos os anos.

Com pouco investimento interno (por causa dos preços altos e taxas de juros altas provocados pelo governo), a população tende a se desenvolver pouco. Assim, fica sujeita e politiqueiros de baixo nível, que só roubam (mais fácil) e não trabalham para beneficiar o país como um todo (mais difícil).

Pode parecer que o aumento de salários da baixa renda é bom. Mas trava investimentos internos, porque aumenta o custo, principalmente da indústria. O economista Paulo Gala ilustrou este aspecto muito bem, nos textos de 09/12/13 e 09/01/14, deste link (aumento do custo do trabalho) e deste link (indústria brasileira parada). 

Estes aspectos mostrados por Paulo Gala ajudam a retroalimentar o efeito maléfico que destaquei acima: indústria mal desenvolvida, baixa produtividade, atravancam o progresso.


Assim, posso concluir:

5 - Se o governo quisesse baixar a inflação, BAIXARIA A SELIC.

6 - Baixando a SELIC, induziria o AUMENTO do consumo e, consequentemente, aumento dos investimentos internos, inclusive da infraestrutura. Assim, o aumento do consumo provocaria, em um prazo maior, a REDUÇÃO dos preços, já que provocaria aumento da oferta, redução de custos de logística, dentre outros. O aumento de consumo no Brasil inclusive REDUZIRIA as alíquotas dos impostos, já que, com PIB maior, a necessidade de arrecadação seria atingida com alíquotas menores.

7 - Enfim, o governo quer exatamente o que está acontecendo: aumento dos salários da baixa renda, baixo crescimento da infraestrutura, principalmente portuária e de ferrovias, aumento generalizado dos preços.

Essa postura parece ser ideológica, porque, apesar do raciocínio que expus parecer correto, é completamente errado.


Com tudo isso, o Brasil fica estagnado. Não exporta muito, mas também não importa muito. A população fica "travada", já que a média geral  é puxada para baixo. Nesse ambiente, a imprensa comprada vive colocando a culpa, INDEVIDAMENTE, nos brasileiros que viajam para o exterior, que "desequilibram" a balança de pagamentos. Veja, neste outro post, e neste também, que trata-se de manipulação, certamente paga pelo governo, através de anúncios governamentais.

As pessoas que tem maior motivação individual ficam tolhidas em seu desenvolvimento, porque, no cenário que expus, as oportunidades, em geral, são menores do que em economias mais pujantes e mais dinâmicas. É por isso que existe a gana por passar em concursos públicos, sendo que, em uma economia sadia, a gana deveria ser um grande profissional em empresas privadas ou empresas próprias.

Assim,  o campo fica fértil para lideranças populistas dominarem, com discursos rasteiros, fáceis de serem deglutidos (porque a população em geral  é burra e inculta, travada pela economia quase estagnada).

Surge a casta dos "discurseiros fáceis", meros manipuladores da opinião pública geral, que é incapaz de discernir o que é realmente melhor para o país.

Sabemos que o discurso político mais fácil é o de "ajudar a quem mais precisa, ajudar aos pobres". Ladrões, chefes de quadrilha, tais como o MULA e seus mensaleiros, perceberam isso há muitos anos e repetiram à exaustão esse e outros mantras eleitoreiros. Ajudaram muita gente, mas com dinheiro dos cofres públicos (ou seja, SEU, leitor) e também entupiram suas contas bancárias com dinheiro roubado. Ajudaram aos outros com SEU dinheiro, leitor, mas se enriqueceram e não usam o dinheiro roubado para "ajudar os pobres".


E quando isso tudo terminará?  Eu acho que o Brasil não tem jeito. Será sempre, eternamente, o país atrasado, mas sempre "com grande potencial".

A mentalidade das pessoas aqui é das piores possíveis. Não fazem nada. Criticam críticos como eu. As manifestações de 06/2013 foram vazias, parecidas com as mentes dos manifestantes. Não elegeram os culpados e o que exatamente queriam, objetivamente. Eu fiz minhas sugestões, neste link. Mas quem botou mesmo a mão na massa parece que nem sabia direito o motivo de estar nas ruas.

Se vc é jovem, tem garra, ambições, acho que a sua melhor saída é morar nos EUA. Lá sim, se vc tem competência, trabalha bem (não precisa trabalhar muito, o importante é a qualidade, que é bem remunerada), será bem sucedido e viverá em um país mais palatável, sem essas mazelas que vivem ao seu lado.


Aqui, será essa eterna briga entre a máfia do poder VERSUS a outra máfia que quer o poder, sempre dilapidando o país inteiro, à revelia da inculta e bêbada sociedade.

11/01/2014

OGP (OGXP3): interpretando e calculando a possível diluição aos acionistas

Continuando a análise sobre OGP (antiga OGX) que fiz neste link, em 12/2013, tentando entender esse imbróglio, vou estimar que a nova quantidade de ações seja mesmo de 32 bi, da "OGX reestruturada". Ainda tenho dúvidas sobre essa nova quantidade de ações, já que o texto do acordo de 24/12/13 é obscuro nesse aspecto, pois identifiquei incongruências sobre preço de conversão de dívidas de ações e percentual declarado para cada grupo de acionistas (antigos, credores dos bonds e outros credores). Portanto, mais abaixo, faço uma simulação considerando 18 bi de ações.

1 - Cálculo inicial, considerando 32 bi de ações

Assim, considerando 32 bi de ações, de início, os antigos acionistas seriam diluídos em 10 vezes

Mas há o bônus de subscrição previsto no acordo de 24/12/13, de 15% das ações da "OGX reestruturada". Se o bônus é relativo à quantidade de ações pós reestruturação, então podemos fazer o cálculo abaixo, sobre a quantidade de bônus que serão concedidos aos antigos acionistas, caso o acordo seja aprovado:



O quadro acima mostra que a diluição poderá passar de 10 vezes para 4,60 vezes, DESDE QUE os antigos acionistas subscrevam todos os bônus.

Mas qual seria o preço de subscrição desses bônus? O texto do acordo divulgado pela OGP é:

"Adicionalmente, os atuais acionistas receberao bonus de subscricao da companhia reestruturada com as seguintes principais condicoes: (i) prazo de exercicio de 5 (cinco) anos; e (ii) um numero de acoes ordinarias a serem subscritas que representem, no total agregado 15% do capital social total da companhia reestruturada, considerando-se um preco de emissao baseado no valor de avaliacao da companhias reestruturada de USD 1,5 bilhoes".

Se a OGP reestruturada vale USD 1,5 bi, isso dá perto de R$ 3,5 bi. Então, temos o preço de subscrição de R$ 0,1089 por ação, já que  R$ 3,5  /  32 bi ações = 0,1089.

Portanto, para que os antigos acionistas diminuam sua diluição de 10  para 4,6 vezes, deverão pagar 0,1089 para subscrever 15% de sua quantidade de ações OGXP3.

Parece vantajoso? Sim, parece, mas, observando o quadro geral, eu vejo uma enorme  fraude contra acionistas, conforme explico mais abaixo.

2 - Sobre a avaliação de OGP divulgada em 24/12/13.

Entendo que essa avaliação é muito vil, muito abaixo do potencial da empresa. Leva em consideração apenas o fluxo de caixa de Tubarão Martelo, BS-4 e 2 anos de produção de Tubarão Azul. É conservadora demais, mas é o que a empresa aceitou para agradar a seus credores.

O fluxo de caixa mostrado no acordo, SEM CONSIDERAR O AJUSTE A VALOR PRESENTE, é de USD 3,8 bi até 2020, somando tudo.

Assim, cheguei aos seguintes valores de precificação de OGXP3, com base nessa avaliação.


No valor do cash flow acima, não fiz o desconto a valor presente do fluxo de caixa pelos motivos:

a) já está em dólares e por isso desconta as variações cambiais e do preço do oil no LP;
b) o preço de pregão atual de 0,26 de OGXP3 coincide com o cálculo acima, indicando que o mercado já sabe do fluxo de caixa divulgado e também não fez o desconto a valor presente.

No quadro acima, a situação A é apenas ilustrativa, já que o fluxo de caixa prevê OGP sem dívidas. Portanto, serve apenas para mostrar quanto valeria a OGX atual, com 3,2 bi de ações, se ela não tivesse dívidas, apenas com fluxo de caixa de Tubarão Martelo, BS-4 e 2 anos de produção de Tubarão Azul.

A hipótese B é relativa aos 32 bi de ações mais a possível subscrição dos bônus, como já mostrado.

A hipótese C é explicada abaixo, considerando outra interpretação sobre a conversão de dívidas em ações.

Observe que, considerando 37,2 bi de ações, a cotação de pregão atual de OGXP3 é compatível com o cálculo acima.

3 - O ganho de variação cambial dos credores dos bonds: fraude contra acionistas?

A dívida de USD 3,6 bi foi emitida em 03/2012 ( USD 1,063 bi) e 05/2011 ( USD 2,563 bi).

A cotação do USD nessa época era de 1,80 e 1,61, respectivamente. Assim, entrou (ou deveria ter entrado) no caixa da OGX cerca de R$ 6,039 bi. Uma questão: será que essa grana entrou mesmo no caixa da OGP ou foi mais uma fraude? Será que foram empréstimos simulados? Na atual situação dessa empresa, é uma suspeita muito pertinente.

Mas a dívida de USD 3,6 bi vale em 01/2014 cerca de R$ 8,5 bi e esse será o valor de conversão em ações. Assim, os credores já ganham uma variação cambial de R$ 2,4 bi, sendo que os acionistas perdem, em diluição, o mesmo valor.

Em minha opinião, trata-se de fraude contra acionistas, já que o culpado por isso, em última instância, é o Feike Batista, que geriu de forma desastrosa esses recursos, já que a maior parte deles foi aplicada em Tubarão Azul que se mostra, até o momento, um fracasso.

4 - Outra interpretação para a conversão de dívidas em ações

Explicando a hipótese C do quadro acima: o plano de 24/12/13 fala em aumento de CAPITAL, quando estabelece as proporções ( 10% antigos acionistas e 90% para credores). Como o plano não menciona quantidade de ações, pode ser interpretada da seguinte maneira a possível conversão de dívidas em ações:




5 - O futuro da OGP: qual será  a geração de caixa considerando os outros campos?

O fluxo de caixa divulgado em 24/12/13 só leva em conta TM, BC-4 e um pouco de TA.

Mas a OGP tem vários outros campos com potencial: Colômbia, Bacia de Santos, Caju e Dendê na bacia do Espirito Santo, bacia do PA-MA, os outros tubarões.

Então, vou CHUTAR que TODOS os campos da OGP multiplicariam o fluxo de caixa acima calculado por 7. Por que 7 ?  Simples chute, afinal, só Colômbia e Santos tem bom potencial.

Considerando o quadro do item 2, temos o seguinte potencial "chutado":



6 - O que seria justo, quanto à conversão de dívidas em ações?

Como já mencionei, entendo que há fraude contra acionistas minoritários com toda essa bagunça.

Um motivo é o ganho cambial na conversão da dívida em ações. Outro motivo é a avaliação vil, baixa, de OGP, que considera apenas poucos campos de exploração. Assim, minha opinião é que a OGP está sendo entregue aos credores em detrimento dos antigos acionistas, principalmente os minoritários, já que o Feike Batista pode fazer acordos não divulgados com esses credores para fins de blindar seu patrimônio.

6.1 - Uma hipótese que já levantei seria a que escrevi em 08/10/13, neste link:

 "OGX: uma hipótese bem possível para solução do impasse da dívida"

Parece uma alternativa improvável, mas é possível. Se isso acontecesse, certamente o Feike deixaria de ser processado pelos minoritários e apagaria seus erros (e na minha opinião, fraudes) contra os acionistas.

6.2 - Se a hipótese do item 6.1 não for possível, entendo que a conversão de dívidas em ações deveria levar em conta TODO O POTENCIAL  de TODOS os campos da OGP, não somente alguns campos, como divulgado.

Qual seria o valor de todo esse potencial? Qual seria o preço de subscrição? Difícil saber. Somente com uma avaliação de todos os campos é que se poderia chegar a um melhor valor do preço de subscrição para conversão das dívidas, mais justo, considerando TODA a OGP.

Mas não precisa estudar muito para entender que OGP não vale somente TM, BS-4 e um pouco de TA, como divulgado no plano de 24/12/13. Por isso, minha opinião é que os acionistas minoritários estão sendo fraudados, com enorme diluição e avaliação da empresa por valores vis, para beneficiar os credores e, certamente, por tabela, o Feike Batista, já que suspeito que ele tenha algum acordo oculto, por fora, com eles (blindagem patrimonial).

Enfim, todo esse estudo pode valer nada se o acordo não sair.

Como está em análise pela empresa e credores, pode ser totalmente modificado. Vamos observar!

Quero deixar claro que esse estudo não visa recomendar compra, venda ou manutenção de ações. Trata-se de minha opinião sobre esse imbróglio todo envolvendo a OGP.

Vejam minhas outras análises em 

http://analisedefundamentos.blogspot.com/
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10/01/2014

Como usar análises fundamentalistas para trades de curto prazo, mesclando AT e AF?

http://analisedefundamentos.blogspot.com.br/
Eu acho que o investidor deve usar todos os conhecimentos possíveis para lucrar na bolsa de valores.

Não acredito na famosa briguinha que existe entre defensores da análise fundamentalista (AF) e usuários da análise técnica (AT, ou análise grafista). Eu mesmo uso as duas técnicas em meus trades, com raras exceções.

Primeiro, vamos lembrar das diferenças básicas ente AT e AF:

1 - AT: o grafista puro não gosta, não lê balanços nem notícias. Parte do princípio de que quem manda no mercado são os grandes investidores (que concordo) e tem o poder de forçar as cotações para cima ou para baixo.

O grafista puro acredita que todas as informações de balanços e outros comunicados já estão refletidos nos preços atuais, porque os grandes investidores já sabiam das informações antes delas chegarem ao grande público (concordo com isso, mas entendo que é importante saber os fundamentos das empresas, mesmo que seja para trades de curto prazo).

Assim, o grafista usa os gráficos para identificar tendências dos preços e tentar seguir a onda, seja para baixo, seja para cima.

2 - AF: o fundamentalista puro tenta identificar distorções nos preços atuais, a partir do estudo sobre a empresa e seu setor de atuação, além de um estudo mais abrangente sobre o cenário econômico geral.

A AF clássica foca o longo prazo (período acima de 3 anos em minha opinião, mas há controvérsias sobre o que é longo prazo) e tende a  não se importar muito com variações de preços no curto prazo.

Na ponta compradora, o objetivo é identificar preços que estejam abaixo do cenário mais provável no longo prazo e montar uma carteira de ações, supondo que, no longo prazo, os preços tendem a acompanhar os fundamentos da empresa, além de receber os dividendos.

Na ponta vendedora, o AF usa a estratégia inversa: tenta identificar preços que já estejam sobrevalorizados, que embutem uma ótima performance futura, mas, pela análise de fundamentos, não ocorrerá.

É importante salientar que a maioria dos grandes investidores usam AF para gerenciar sua carteira de ações. Portanto, o grafista acaba tentando seguir a AF que os grandes investidores fazem.

3 - Com base nessas duas escolas, como usar a AF para trades de curto prazo?

O que acho interessante, e eu uso, é estudar as empresas para tentar identificar qual o cenário mais provável no longo prazo. Usando como parâmetro o cenário mais provável para os preços no longo prazo (LP), entendo que fica mais fácil fazer trades no curto prazo (CP).

Por exemplo, ao analisar uma empresa (ou ler minhas análises, para vc economizar tempo!!!) vc identifica que o preço, no LP, tende a ir a 20,00, trazido a valor presente. No momento, o preço está a 8,00. Vc identifica que a tendência mais provável é o preço subir, mesmo que caia em vários pregões no CP.

É óbvio que há margens de erro, já que os preços de CP estão sujeitos a vários ruídos e a outros eventos, como operações vendidas, notícias de efeito somente no CP. Mas isso tem que ser gerenciado pelo trader.

Desse modo, a AF ajuda, e muito, os trades de CP.

Mas muitas pessoas não gostam de ler e analisar as empresas, por vários motivos: não tem tempo ou não tem um preparo adequado, por não conhecer Contabilidade e Administração Financeira.

Concluindo, entendo que as análises fundamentalistas de meu outro blog, podem ajudar e muito os trades de CP. Afinal, eu mesmo uso essa técnica de mesclar as duas escolas de análise.

O pessoal que lê as análises gosta, porque recebo bons feedbacks:

http://analisedefundamentos.blogspot.com.br/p/opinioes-de-leitores.html

Deixo claro que não recomendo compra, venda ou manutenção de ativos. O objetivo é mostrar o que aconteceu no passado, mostrar os pontos positivos e negativos atuais, estudar o mercado de atuação da empresa e, principalmente, tentar mostrar as possibilidades FUTURAS das empresas,

Veja o texto sobre isto no link

http://analisedefundamentos.blogspot.com.br/p/por-que-comprar-os-relatorios-deste.html

Tome cuidado, tenha atenção ao realizar investimentos e boa sorte!!
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Rei é Rei até em Portugal: gosta de vinhos?

Os relatórios do Rei das Blue Chips estão fazendo sucesso em outros reinos:

http://fatimawinews.blogspot.pt/2014/01/a-bolsa-do-nosso-contentamento.html

Se vc gosta de vinhos, entre em contato com um vinicultor de PORTUGAL!!
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Texto do blog:


"No vinho como na vida , importa, sabermos diferenciar.
Vinho é, pode ser arte.Porém, quando lidamos com activos financeiros, toda a análise (seja ela fundamentalista, gráfica ou, outra ) é válida.
Vinho e acções podem, à primeira vista, não combinar de todo.No entanto ,se atendermos ao valor intrínseco de ambos os activos, encontramos um ponto de convergência, a data para ser degustado ou, para dar ordem de venda.
Um "vinhão" é, pois, equiparado a um activo das melhores empresas.Que o digam os provadores e, outros analistas, vidé http:// Análisedefundamentos.blogspot.pt
Quando optamos por comprar este ou aquele activo financeiro, temos em vista, recuperar esse valor com um lucro razoável.
Na garrafeira ou no portfólio só devem entrar os melhores.
Comprar a prémio nem sempre é negócio, mas, o mesmo se passa com os vinhos.É fundamental saber comprar bem, ou seja, se for possível comprar abaixo do preço justo.Disse preço justo e, não preço de mercado, para salientar, que há sempre quem esteja vendedor por esta ou aquela razão.
Doravante, em parceria com o autor do Análise de Fundamentos faremos pedagogia no consumo dos vinhos e, dos activos financeiros, no caso investimento."


09/01/2014

JBS + Seara: como ficará a nova JBS S. A. (JBSS3) após essa aquisição?

Relatório de Análise de JBS S.A. (JBSS3), abordando balanços de 2007 até ITR de 09/2013.

46 páginas. Clique aqui para acessar.

Profunda e completa análise, abordando os aspectos internos (balanços e dados operacionais), de mercado e perspectivas futuras.

Vários gráficos e quadros explicativos.

Aborda especialmente projeções quanto a JBS após a compra da Seara: perspectivas, lucratividade, faturamento, endividamento.
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07/01/2014

Análise dos Fundamentos de FRAS-LE (FRAS3) até ITR de 09/2013

Relatório de Análise de FRAS-LE S.A. (FRAS3), abordando os balanços de 2004 a 09/2013.

39 páginas. Clique aqui para acessar.

Analisa as demonstrações contábeis, dados de produção e as demais informações disponíveis até a data de elaboração do relatório (ITR, comunicados, documentos arquivados pela empresa).

Contém estimativas sobre a possível lucratividade, distribuição de proventos; perspectivas.

Vários gráficos, cálculos e tabelas explicativas.
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06/01/2014

Análise da Tupy S. A. (TUPY3) e suas perspectivas pós capitalização de 10/2013

Relatório de Análise de TUPY S.A. - TUPY3, abordando os balanços de 2004 a 09/2013.

51 páginas. Clique aqui para acessar.

Analisa a recente capitalização de 10/2013, as demais informações disponíveis até a data de elaboração do relatório (ITR, comunicados, documentos arquivados pela empresa).

Contém estimativas sobre a possível lucratividade, distribuição de proventos; perspectivas.  Vários gráficos, cálculos e tabelas explicativas.

04/01/2014

Análise dos Fundamentos da Wilson, Sons Limited até ITR de 09/2013

Relatório de Análise de Wilson Sons Limited (WSON33), até ITR de 09/2013.

45 páginas. Clique aqui para acessar.

Profunda e completa análise, abordando os aspectos internos, de mercado e perspectivas futuras. Vários gráficos e quadros explicativos.
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02/01/2014

Análise dos Fundamentos de Kepler Weber (KEPL3) até ITR de 09/2013

Relatório de Análise Kepler Weber S.A. (KEPL3) elaborado em 01/2014, analisando balanços de 2004 a 09/2013, além de outros aspectos.

37 páginas. Clique aqui para acessar.

Profunda e completa análise, abordando os aspectos internos, de mercado e perspectivas futuras.

Vários gráficos e quadros explicativos.

Analisa também o atual problema quanto à possível conversão de debêntures objeto do comunicado de 05/12/13.
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01/01/2014

Análise dos Fundamentos de WEG S.A, até ITR de 09/2013

Do site da Weg, no link
http://www.weg.net/br/Produtos-e-Servicos/Solucoes/Construcao-Civil
Análise dos Fundamentos de WEG S.A.  (WEGE3) elaborado em 01/2014, analisando balanços de 2005 a 09/2013,  além de outros aspectos.

42 páginas. Clique aqui para acessar.

Profunda e completa análise, abordando os aspectos internos, de mercado e perspectivas futuras. Vários gráficos e quadros explicativos.