O Rei das Blue-Chips!

O Rei das Blue-Chips!
O objetivo deste blog é de mostrar opiniões sobre o mercado de ações no Brasil.

20/09/2010

No momento, indefinição dos mercados, mas com viés de alta.

Leio notícias que mostram discrepâncias quanto à direção da economia. Nos EUA, parece que é chegado o fundo do poço por lá, com alguns dados indicando que há recuperação. Na China, há  indícios de freio no crescimento, que apesar disso continuará grande e favorável ao Brasil. Aqui a economia está em bom ritmo e, caso Dilma seja eleita, é provável que a redução da taxa de juros seja maior.

Algumas notícias dão conta de possível double-dip na economia americana, mostrando quebra de vários bancos pequenos. Mas não parece provável uma crise de inadimplência de pessoas físicas no momento.

Notícia de 16/09/10 mostra o otimismo de analista americano, que diz que DJ deverá atingir os 13K até 06/2011. Também acho isso bem provável.

O problema é o IBOV não acompanhar, já que possivelmente investidores internacionais poderão retirar sua grana da Bovespa para aplicar nas bolsas de lá - afinal, vc prefere ganhar dinheiro em casa ou em outro país?

2 comentários:

  1. We will not have a double-dip

    Ou, preste atenção no insumo-produto feito em casa

    Na semana passada, a voz do sábio de Omaha chamou mais uma vez a atenção dos mercados, de forma revigorante. Warren Buffett veio a público dizer que é um "huge bull" quando se trata de economia americana. Antes de recepções eufóricas ou críticas, cabe uma importante contextualização acerca do timing: as análises do nosso guru preferido descartam, por definição, o imediatismo. Então, leiam esse "huge bull" a médio e longo prazo - o que já está ótimo.

    Mas e o roteiro dos próximos programas? Fica abandonado? Oh, no! Buffett deixou também uma mensagem para os amantes do debate acalorado: que esqueçam a hipótese funesta de recessões consecutivas. "We will not have a double-dip recession at all". Esse feeling não advém apenas da exegese do noticiário global (Buffett lê cinco jornais a cada manhã), ou do monitoramento preciso de estatísticas macro (sua equipe de pesquisa faz inveja ao National Bureau of Economic Research), mas principalmente da experiência própria no acompanhamento da Berkshire Hathaway.

    A partir do momento em que você detém participações substanciais em cerca de 80 negócios, distribuídos por uma vasta gama de setores, suas vantagens não se traduzem somente em diversificação. Imaginem o conjunto de informações gerado por esse portfólio! Vai desde a matéria-prima, logística, manufaturas, logística, distribuição, logística, varejo e consumidor final. Inputs e outputs para ninguém botar defeito. Vejam só: Warren tem uma matriz insumo-produto totalmente home made!

    Parece-nos prudente levar a sério essa matriz de informações privilegiadas, mesmo que não seja proxy perfeita da macroeconomia americana (anyways, não existem proxies perfeitas). Para encontrar a felicidade, temos também que induzir (cuidadosamente) do micro e do corporativo até o macro. Afinal, apesar de Keynes e da mecânica quântica, parece haver ainda alguma relação entre esses dois mundos...

    Importando o perfil de Buffett ao contexto nacional, fazemos questão de ouvir opiniões de figuras locais que conjugam (i) acesso privilegiado a raw data e (ii) capacidade de formar opinião. No entanto, nesta tarefa, devemos sempre filtrar eventuais excessos propagandísticos. Dadas as condições e feita a ressalva, prestem especial atenção no que falam: Benjamin Steinbruch, Edemir Pinto, Eike Batista, Elie Horn, Enéas Pestana, José Sergio Gabrielli, Luiz Carlos Trabuco, Paulo Basílio, Roberto Setubal, Roger Agnelli, Wilson Amaral, entre outros.

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  2. Propaganda do blog Empiricus. Mas tudo bem. Eu concordo com o texto sim.

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